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Das vanguardas europeias à Semana de Arte Moderna

  • Foto do escritor: macunaima2015
    macunaima2015
  • 23 de out. de 2015
  • 1 min de leitura

Em 1912, depois de uma temporada na Europa, Oswald de Andrade chega no Brasil com mil ideias em sua cabeça. Na Itália, na França, na Alemanha e em outras cidades europeias, se desenrolaram várias vanguardas artísticas, como o Cubismo, o Expressionismo, o Dadaísmo e o Surrealismo. Vertentes essas que iam contra a proposta, até então intocável, de Aristóteles, que defendia as expressões artísticas como imitação da realidade, espelho da vida.E o Brasil não podia fica de fora dessa onda artítica. Era preciso inovar, mudar, quebrar com os modelos antigos. Juntamente com outros artistas, Oswald organizou a A Semana de Arte Moderna. Esse evento permanece como um marco na história do Brasil. A reunião de artistas plásticos, músicos e escritores vanguardistas num mesmo ambiente fez com que o encontro tomasse um caráter incentivador da renovação não apenas artística, mas também social e política no país.


 
 
 

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Reações que a Semana gerou

Uma breve "encenação" que busca retratar duas possíveis reações que a Semana de Arte Moderna de 1922 causou no seus espectadores.

 
 
 
MODERNISMO BRASILEIRO

A Klaxon - Mensário de Arte Moderna - foi a primeira revista Modernista do Brasil e começou a circular logo após a realização da Semana de Arte Moderna. O primeiro, dos seus nove números, foi publicado em 15 de maio de 1922 e o último em janeiro de1923. A palavra Klaxon, segundo o Dicionário, é de origem inglesa e seu significado é "Buzina de Automóvel". Por isso e por estar sempre aberta à experimentação, pode-se dizer que a Klaxon anunciava, de forma barulhenta, as novidades do mundo moderno.
O principal propósito da revista foi servir de divulgação para o movimento modernista, e nela colaboraram nomes como Manuel Bandeira, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Sérgio Buarque de Holanda, Tarsila do Amaral e Graça Aranha, entre outros artistas e escritores. Além disso, também eram publicados ensaios, crônicas, críticas de arte, piadas, gravuras e anúncios sérios como os da "Lacta", que contrastavam com anúncios satíricos como os da "Panthosopho, e Pateromnium & Cia", uma empresa que fabricava sonetos. A revista Klaxon foi inovadora em todos os sentidos: gráfico, existência de publicidade, oposição entre o velho e o novo. O edital do primeiro número da revista, assinado por vários colaboradores, afirmava os caminhos que os modernistas pretendiam seguir. (Fonte: http://semanadaartemoderna.blogspot.com.br/2007/04/manifestos-e-revistas2.html)

Abaporu é uma clássica pintura do modernismo brasileiro, da artistaTarsila do Amaral. O nome da obra é de origem tupi-guarani que significa "homem que come gente" (canibal ou antropófago), uma junção dos termos aba (homem), pora (gente) e ú (comer).
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